“Viajar só é perigoso?” é uma pergunta que escuto muito por aí. Há quem pense que ficamos mais vulneráveis sem companhia, especialmente sendo mulheres. Vou compilar aqui algumas dicas de segurança para quem viaja só, mas antes de mais nada queria ressaltar: na maior parte do mundo o risco real é muito menor que nossa paranoia, especialmente se comparado à realidade de grandes cidades brasileiras.

Coisas ruins podem acontecer a qualquer um, em qualquer lugar. Pra mulheres, então, nem se fala. Afinal, a maior parte dos casos de violência acontece na própria casa da vítima.

Além disso, quem viaja em grupo nem sempre tá mais seguro, já que a tendência é relaxarmos e nos distrairmos mais. Sozinha, geralmente fico muito mais atenta.

Mas é claro que em um lugar desconhecido podemos, sim, nos expor a riscos diferentes dos habituais. E é verdade também que alguns problemas são mais complicados de solucionar quando estamos longe de casa e sem amigos ou família pra ajudar. Por isso, tento ser prudente.

Cada um sabe o que é melhor pra si, é claro. Mas essas aqui são as dicas de segurança para quem viaja só que eu costumo colocar em prática – e felizmente têm dado certo! 🙂

1. Pesquise bastante

Pesquisa é a resposta pra quase tudo no que diz respeito a viagens. Pra economizar, pra ser um viajante mais responsável, pra descobrir coisas legais pra fazer e também pra entender pra entender a cultura local e saber se há lugares ou hábitos a evitar.

Veja alguns exemplos de perguntas relevantes, especialmente em lugares com a cultura muito diferente da nossa: como as pessoas/mulheres costumam se vestir? O consumo de álcool é permitido e comum? É seguro andar pelas ruas à noite em tal bairro? Como as mulheres são tratadas nesse destino? É perigoso usar transporte público em certos horários?

2. Siga seus instintos

Todos os viajantes frequentes e mochileiros de longo prazo que já conheci são unânimes em dizer que existe MUITO mais gente boa do que ruim por aí. Infelizmente, notícia ruim vende muito mais do que boa, e por isso somos bombardeados por desgraças todos os dias. Mas apesar de todos os seus defeitos, o ser humano geralmente é solidário com pessoas que viajam sozinhas.

Por isso, tente não ter medo de qualquer pessoa que se aproximar e se manter aberto(a) a novas amizades na estrada. O que não quer dizer, no entanto, que você deve confiar plenamente em qualquer um que aparecer, né?

Quando o instinto disser que alguma coisa tá errada ali, não pense duas vezes, nem tenha medo de ser chato(a). Tá desconfortável? Diga não educadamente, levante-se e vá embora. Não adiantou? Vale gritar, ser grosseira ou chamar a atenção de outras pessoas se achar necessário.

Isso vale especialmente pra mulheres, já além de sermos alvo de assédio em muitos ambientes, somos ensinadas a ser sempre simpáticas e “boazinhas”. Confie no seu instinto e lembre-se: seu bem-estar vem em primeiro lugar.

3. Fique sempre ligado(a)

Como falei lá em cima, pra mim essa parte é mais fácil quando viajo só do que acompanhada. Sem me distrair conversando com quem tá comigo, tenho mais facilidade de prestar atenção aos meus arredores.

Sou bem desorientada e desatenta, mas quando estou sozinha e não tenho de quem “depender”, tenho mais facilidade pra procurar pontos de referência, prestar atenção no caminho e ficar ligada na movimentação do meu entorno.

Se você for uma pessoa naturalmente desligada ou perdida, vale redobrar o esforço de atenção. E é claro: é especialmente importante se ligar no que tá ao redor quando for usar equipamentos de valor, como câmeras.

4. Informe à família ou amigos aonde vai

Antes de viajar, sempre mando pra meus familiares o meu roteiro geral, com as datas em que vou estar em cada destino, números de voos e nomes dos lugares onde vou me hospedar. Nos casos em que saio sem roteiro pré-definido, tento dar notícias durante a viagem pra que alguém saiba mais ou menos onde tou.

Isso não é nem um hábito meu, e sim uma prática que preciso adotar pra garantir a tranquilidade materna, haha. Mas acho realmente prudente, porque caso aconteça alguma coisa (deusolivre), você não tá perdidão no mundo.

5. Compre um chip de dados local

Assim que chego a um novo país, uma das minhas primeiras providências é comprar um sim card local pra o meu telefone, com no mínimo um pacote de dados.

Isso é essencial pra mim hoje em dia porque trabalho usando a internet, mas também torna a vida viajante muito mais fácil e segura. Com internet, posso ver como me locomover, fazer pesquisas online, usar apps de viagem e pedir ajuda se necessário.

Já houve momentos em que me senti meio insegura sozinha num ônibus ou bairro esquisito à noite e me localizar pelo GPS foi muito útil, por exemplo.

Mais dicas em: https://janelasabertas.com/2019/01/08/dicas-de-seguranca-para-quem-viaja-so/

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